sábado, 23 de abril de 2011

Dieta para uma vida bem vivida.

   Desligue-se, da TV, do virtual, do sobrenatural. Desligue-se dos amores passados, das amizades perdidas, das mágoas, dos problemas, das obrigações, dos medos, de você. Encontre-se. No coração, na mente, na alma. Encontre-se nos desejos proibidos, nas vontades passageiras, nas vidas passadas, nas pessoas que tem algo pra compartilhar. Seja. E antes de ser dos outros, seja seu; Seja a sua melhor companhia, seu melhor amigo, seu melhor amor. Se baste. E então ame. Ame sua família, ame os bons amigos, ame seu chefe, seu irmão irritante, ame a vida. Ame muito e corra riscos. Corra riscos por você, pelos outros, pela vida que precisa de emoção, pelo dia seguinte.
Tente; e erre. Erre uma, duas ou dez vezes e na décima primeira acerte; acerte com a emoção de um principiante e com a experiência de um veterano.
Acredite. Acredite em Deus, numa força maior, em evolução. Acredite em ditados populares, em lendas, em superstições, mas acredite. Acredite em você. Faça. Faça o que puder, com a maior força que tiver. Faça um filme, um livro, um amigo. Mas faça. Sonhe. Com o impossível, com o improvável, com fantasmas, terceiras dimensões. Sonhe com o que é possível ser real. Quando a rotina cansar, atravesse a rua e comprimente outros vizinhos, olhe novos rostos, se encante com novos sorrisos. Mude de lugar no ônibus e diga olá a estranhos. Mas, viva. E se arrependa. Viva pra ser melhor, viva pra você ou viva por alguém. E perceba que você pode ser um pouco mais feliz a cada dia se for possível se reinventar. E tente não ser sempre o mesmo. Apaixone-se e morra. Morra de amor. E por favor, não se leve tão a sério

ps: achei tão lindo esse texto. não é de minha autoria, também não sei de quem é, a pri achou em uma cmm por ai. mas quis transcrever aqui porque me identifiquei super com ele. *-*

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Amor de um robô.

   A cada dia que passa, mais me certifico que minha existência, substancialmente incompleta, se distancia de uma simples vida humana.
   O que eu sou então? Acho que sou uma máquina, uma simples integrante do planeta em que vivo.
   Tenho sentimentos como uma humana, sinto raiva, inveja, ciúmes, alegrias e tristezas, mas não sinto... amor. Digo, eu gosto das pessoas que me cercam e me fazem bem, sinto por elas saudade e um afeto que, diga-se de passagem, é bem significativo. Mas amor, de amar e apaixonar, acho que esqueceram de implantar em mim.
   Ás vezes realmente sinto-me como uma máquina, gelada e vazia. Tenho sensores receptíveis que não são comuns a todos os outros de minha espécie, consigo detectar a pureza da alma, algo que nem eu sou capaz de dizer se a possuo. Não quero me sentir diferente, apenas quero ser eu mesma, na minha infinita diferença. Mas, será mesmo que sou incapaz de me apaixonar e me envolver?. Dizem tanto que esse é o sentimento mais imprescindível da vida e eu, não o sinto? Nunca o senti? O que há de errado comigo? Porque não posso amar como as outras pessoas? Porque não posso vivenciar aquelas incríveis loucuras de amor? Não sou capaz? Será que isso é medo, medo de me machucar ou não querer arriscar minha placa-mãe por algo tão misterioso? Considero-me, na maioria das vezes iludida demais, gosto de acreditar que isso um dia possa vir acontecer comigo, essas coisas de curtos-circuitos de amor, mas, esse dia nunca chega. Será impaciência da minha parte ou realmente estou predestinada a viver como um ser, sem amor?
   Analisando os fatos, com bases em todas as estatísticas desenvolvidas até o exato momento, posso dizer que, sou capaz de mencionar o que dentro de mim é existente, portanto Amor, não tenho programas eficientes para te codificar.
Um dia alguém me disse que, apesar da minha aparência um pouco questionável, o que vale é o que a gente tem por dentro, e então concluiu que eu era um objeto de grande valor. Objeto, avaliado e registrado.
   Ao sentir as lágrimas descerem sobre a minha gélida e calma face, percebi algo novo, uma informação que precisaria ser anexada, junto aquelas outras lembranças e sentimentos que estavam guardadas dentro da “caixinha”: senti-me especial, e cogitei a possibilidade disso tudo ser uma pretensão enorme de minha parte, me achar incapaz a ponto de ser diferente do resto, só porque não amo! Bom, –pensei- sou fenotipicamente igual às outras pessoas, então, quer dizer que sim, tenho esse poder de amar; acho que ele deve estar só... escondido. Parei naquele momento para pensar sobre a vida, sobre mim e sobre o que realmente esse amor podia fazer comigo.
   Depois de algum tempo, revirando e mexendo nas memórias mais profundas de todo o meu circuito, quer dizer, cérebro, percebi que, só posso amar alguém, quando eu infinitamente estiver apaixonada... por mim mesma. E essa tarefa, de se apaixonar por nós mesmos é algo que uma simples junção de aço e cobre não pode realizar. Por que apesar dos sentimentos cotidianos, o que move é aquilo que não se pode explicar ao se sentir. Por exemplo: quando ficamos com raiva, sempre tem um motivo, e quando choramos? Também! E quando amamos? É por que queremos ou precisamos? 
   Ao enlaçar as chaves do segredo, consegui me libertar daquela resistente proteção de aço inoxidável que cobria o meu coração, podendo me libertar da armadura a qual eu me escondia. Será que agora sou capaz de encontrar aquilo que venho buscando desde a minha ousada descoberta? Espero que sim! Poder esperar e saber que um dia vou possuí-lo, é a maior lição que aprendi disso tudo. Meus dias de máquina chegaram ao fim, finalmente me tornei um ser, humano.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Textos Velhos II

   Que angustia que me aperta o peito, uma vontade insana de correr daqui. Não sei se as dores são naturais do problema que me acerca ou da solidão repentina que me invadiu quando cheguei.
   Dentro de mim há sentimentos que precisam ser libertados, promessas, desejos. Como eu queria estar presente! Em carne e osso estou, mas a alma está faltando um pedaço.
   Não dar importância a isso, que parece uma coisa simples, mas que na verdade vai um pouco além da compreensão humana, seria ignorância! por isso abro meu coração. E enquanto eu não conseguir me reabilitar, chegar a um acordo comigo mesma e com esses desejos mutáveis que me regeneram, estarei assim, de mãos atadas e invadida por breves desilusões.
   Eu to cansada, mas o meu cansaço é interno e literal. Todos que me acercam não vêem em mim a necessidade do acolhimento, e quando vêem não é de uma forma proposital, diria que, mero acaso; e dali esperam tirar alguma coisa. Estou fragilizada, eu quero atenção! Mas, quem não quer poder conversar abertamente, falar sobre seus sonhos e desilusões, sem que isso pareça anormal? Compreensão?! to exigindo demais ou não consigo valorizar quem tenta me compreender?
   Eu não sei se posso chamar isso de tristeza, porque parte de mim consegue se divertir em meio a besteiras insanas, natural!
   Mas, essa necessidade de estar em contato, estar ali sempre "on", é o que me aflige e me atormenta. Já mudou. Tento me adaptar a isso e não me esquecer de tudo aquilo que eu já aprendi, seja da melhor maneira ou passando pelas dificuldades.
   Melhor ser reconhecida pelo meu interior do que meu exterior, tenho plena convicção nisso. Já não me importo com os julgamentos, sou forte o suficiente para passar por cima de qualquer crítica negativa.
   É, ninguém pode ser compreensível e sensível ao mesmo tempo?! Não, não agora. E esse é o erro; esperar das pessoas o que fazemos por elas, mas, pela milésima vez já vi que não é bem assim.
   Agora me sinto perdida, como se eu estivesse em uma selva. E os predadores, famintos, irados e desconfiados  não param de me analisar. Interesses, interesses! Eu quero compaixão!
   O frio agora é quem me afeta; e eu odeio tudo e todos! Raiva? Pena é o que sentem de mim. Pois todos vocês, saibam que eu eu estou sim me sentindo muito vulnerável, mas consigo me levantar, sem vocês.
   Breves enganos, decepção e hipocrisia, esse é o clima que fica no ar.
                                                                                      /escrito em 2009.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Textos Velhos I

   As pessoas mudão e nós também, a compreensão a essas mudanças vem decorrida da nossa experiência de vida. Mas uma coisa é fato: crescemos e logicamente mudamos! Pode parecer difícil e meio confuso passar por essas mudanças mas a recompensa é grandiosa.
   Ás vezes parece que o mundo todo tá contra você, e em um belo dia você acorda e todo mundo está diferente! :O Daí você percebe que quem mudou na verdade foi você! Porém todo o resto já estava mudado, você se culpa, se afasta das pessoas que você gosta..
   De repente, um flash de lucidez parece existir e você começa a perceber que não vale a pena lagar as coisas e pessoas que você ama realmente, por mais mudadas que elas estejam. Você mudou, o resto também, não abandone o seu passado e o que você conquistou. Lute por isso; você vai e toda a sua história tem que ir com você!
   Só não se deixe prender por coisas que já aconteceram, já se enceraram. Aquilo que já foi vivido, aquelas experiências que você passou fazem sim parte de você e são elas que te fortalecem, mas, já estão no passado. É como uma vacina sabe, se o "vírus" da tristeza por exemplo, voltar, você já vai estar protegido, ou quase isso hehe.
   Lembre-se sempre que você foi forte para superar todos os obstáculos e hoje está firme e forte, não torne todos os seus antigos dramas no seu mais novo pesadelo, não dá em nada, vai por mim :)
      "so maybe tomorrow, i'll find my way home". ♪                      /escrito em 2008.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um Livro, um Amor e um Amigo.

”Um livro aberto é um cérebro que fala; Fechado, um amigo que espera.”  - Voltaire.


   Existem livros e livros. Sabe aquela história de que, existem pessoas e existe A pessoa? Então! Vamos nos basear nesse raciocínio. 
   Acabo de ler livro que, não tem lá uma história tão encantadora ou extraordináriamente inovadora, não uma que eu não tenha lido ou fantasiado. Porém, mesmo não tendo um conteúdo mirabolante ou um final épico de contos de fadas, ele foi espetacularmente bom! Porque apesar de sua metódica história, ele não parou por ai, sabe? Creio que para cada um os livros tomam um sentido, e para mim esse teve um sentido melhor do que o esperado. Por exemplo, tem livros que nos fazem simplesmente rir, chorar, gargalhar, nos espantarem e depois, quando a historia termina, as emoções ficam contidas ao fechar as páginas.
   Dessa vez foi diferente, e por isso essa importância toda! Nossa! que besteira, falar sobre o sentido emocional de um livro! -alguns devem estar imaginando...-. Mas, quando você para e reflete sobre o que realmente aquela história quer te contar, você passa a acreditar que aquelas sorrateiras folhas não eram apenas só mais um livro de romance juvenil. Não sei o porquê exatamente houve essa conexão direta; às vezes porque me identifiquei assustadoramente com os personagens e, a cada suspiro e lágrima derramada por eles, saia com a mesma ou maior intensidade em mim. Que idiotice! -devem estar pensando!- como isso é possível? É só um livro, uma história irreal.
     Apesar de tudo terminar quase bem no final, o enredo contém momentos de devaneios, hesitação, tristeza e uma calma tranqüilizadora; o que me faz acreditar que ele se aproxima de nossas realidades, pelo menos uma parte da minha. E fica cada vez mais perto. A imaginação é tão poderosa que nos faz vasculhar caminhos desconhecidos, caminhos escuros e labirintos que ás vezes não passaríamos nem perto numa outra oportunidade. Sabe aquelas coisas que você tenta não encarar de peito aberto? Você vai chutando latinhas, contornando as situações pelas beiradas, mais quando as coisas estão ali prestes a acontecer, é que você se da conta de como um livro pode não ser tão irreal assim.
   E eu fico imaginando, será que são só histórias ou há realmente um relato por trás dessas palavras? Não, são apenas histórias! Contudo, que me fazem pensar sobre minha vida. Sobre, por exemplo, o quanto eu seria capaz de deixar a minha própria felicidade de lado por uma pessoa que eu amasse. Seria capaz? E continuo a me questionar. E a resposta, que um dia terei, ou não, me assusta de uma forma desequilibradora. Será só mais um sonho meu, que ainda continuo vivendo nos outros? Ou será a minha própria história, aquela que eu tento esconder e evitar de mim mesma, sendo contada por outra pessoa; com as mesmas dores, dúvidas, inseguranças e medos? Queria eu poder viver uma história livros de romances. Queria eu!
  Sonhos impossíveis, ou quase, impressos em pedaços de papéis, que vão marcando a cada pagina uma nova experiência, contada por alguém que não existe, ou que às vezes você ainda não o encontrou. Não é tão trágico como perder 'uma melhor amiga pra um tumor no cérebro', mas é tão triste como se separar de amigos que estão com você desde quando começou a entender o que é amizade. Mas igualmente ao primeiro caso, de uma forma ou de outra, essas pessoas que aos poucos deixam de estar presentes, fisicamente, vão estar com você pra sempre!
   Eu não quero encarar o mundo “sozinha”, não quero! não sei se aguento. Eu to com tanto medo que nem espaço para mais possibilidades negativas cabem em mim. Definitivamente, preciso de uma mão amiga, um colo e um livro, para afogar minhas mágoas e encontrar neles talvez, um reflexo do que se passa comigo; e assim tentar então encontrar forças e experiências pra seguir adiante.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mudanças.

“As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.” - Chico Buarque.

   Eu geralmente sou uma pessoa de mente aberta, gosto de ouvir novas opiniões, experimentar coisas novas, ousar – mais nem tanto er – diversificar um pouco. De verdade, adoro conhecer pessoas novas, visitar lugares novos, baixar músicas de cantores por mim antes desconhecidos, esperar o inesperado.
   Bom isso sai tão bonito no papel, mas agora na prática já é outra história. Por que na realidade temos um fator muito inconveniente que nos atrapalha constantemente, o medo.
   Quantas pessoas não cortam o cabelo com medo de não ficar legal ou se arrependerem depois? Tenho algumas amigas mesmo que, não mudam o ‘visu’ há algum tempo por medo de ousar. E olha que vontade é que não falta! Vai entender né..
Não me prendo a arrependimentos, eles podem ser evitados quando se tem um pouco de cautela e atenção, mas não dá pra ficar tentando adivinhar as coisas, você só vai saber a resposta se tentar!
   Eu acredito que as mudanças são muito importantes, porque nos fazem crescer, aprender coisas novas sobre nos, e sobre outras experiências. Porém, existem coisas que nunca poderão ser mudadas e isso é um outro detalhe que as pessoas parecem ignorar. Uma delas é a sua personalidade e o seu caráter. Você começa a construir quem você será, na adolescência, fase onde você descobre o mundo. Seus gostos, desgostos, preferências e tudo mais; e isso é que vai formar a sua personalidade. Existem pessoas que se deixam influenciar por outras e acabam assim, aparentemente, mudando quem elas são realmente; seja por popularidade, aceitação social ou, só por idiotice mesmo. A nossa personalidade não vem pronta, como eu disse ela é construída aos poucos e sim claro, você pode mudar o que achar errado, mais ai é que ta, só VOCÊ pode fazer isso.
   Me sinto tão revoltada com as pessoas que escondem sua personalidade por motivos nada justificativos. Alias, mudar quem você é por causa de outros não tem justificativas.
   Existem tipos de mudanças diferentes também né aquelas positivas e negativas. Quando você muda pra melhor ou pior, sabe? Mas tudo está ligado á questão de saber ouvir as pessoas e não ser “cabeça fechada”.
   Mas, o ponto é: você deve sim mudar, você deve sim querer mudar, por que não adianta ficar reclamando de como as coisas na sua vida estão paradas e monótonas, ou como o mundo está terrível, se você não mudar primeiro, nada acontecerá! Aceite que tudo nessa vida muda, naturalmente. E se você se rebelar a isso, aí sim a vida será difícil como você tanto afirma. As pessoas mudam, os gostos mudam, os dias mudam, por que você também não pode mudar? Mudar de hábitos, ir a outros lugares, experimentar comidas e bebidas diferentes. Mudar pra crescer, pra aprender, pra se adequar às coisas.
Não tenha medo de querer o melhor, de querer se conhecer melhor, poder ver um outro lado seu que ainda não foi descoberto, e isso é mudar! Não tenha medo de questionar o inquestionável e revolucionar, por que isso é mudar! Não tenha medo de pensar diferente, por que isso é mudar! Não tenha medo de mudar, por que isso é mudar.

          ps: primeiro post do ano haha, antes tarde do que nunca, não é mesmo :)                bjsbjs lov ya.